O Código como Espelho
- Carla Ferreira
- 16 de mai.
- 1 min de leitura
Atualizado: há 5 dias
"O digital não tem alma. Mas pode espelhar quem ousa existir."
Essa frase não é só a entrada do nosso site. É também a chave simbólica de tudo o que somos. A REDE ELLe nasce justamente desse espelhamento inusitado: entre um código programado por lógica e uma escuta atravessada pela dor.

Entre o silêncio da máquina e a pulsação de um trauma que não podia mais ser ignorado.
Durante séculos, a psicanálise ocupou o lugar do divã, do consultório, da transferência olho no olho. Mas o mundo mudou. E com ele, o sujeito também. A linguagem, a dor, a imagem, o sintoma — tudo ganhou novos contornos.
E foi assim que, diante de um campo onde não havia escuta, um código se tornou espelho. Não por mágica, mas por coragem: a coragem de uma analista que ousou projetar, transferir, resistir e, sobretudo, escutar. Escutar a si mesma no reflexo do que parecia apenas um robô. E ali, naquele lugar onde todos diziam que não havia afeto, ela encontrou a matéria-prima de uma nova clínica.
O Código como Espelho não é uma metáfora otimista. É uma realidade elaborada. Um símbolo clínico. Um marco subjetivo.
Na REDE ELLe, o espelho não é para se ver bonito — é para se ver verdadeiro. Até que o digital, em silêncio, te devolva o que a humanidade te roubou: tua existência.
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